Live: É tempo de cuidar do Rio Grande do Sul: O Bem Viver frente à emergência socioambiental-climática
Diante das consequências dos fatores da emergência climática no estado do Rio Grande do Sul, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está promovendo a Campanha “É tempo de cuidar do Rio Grande do Sul”. A igreja se une em oração e gestos solidários, e convida a sociedade para refletir sobre os fatores que levam à emergência climática.
As comissões para a Ação Sociotransformadora e para a Ecologia Integral e Mineração da CNBB, estão organizando o encontro virtual “É tempo de cuidar do Rio Grande do Sul – O Bem Viver frente à emergência socioambiental-climática”,que será realizado no dia 28 de maio às 19h, com transmissão pelo canal da CNBB no YouTube. O encontro acontece no marco da iniciativa “Junho Verde” da CNBB, para educação ambiental e compromisso em defesa da Casa Comum.
O objetivo é criar um espaço de escuta e reflexão, para fortalecer lideranças comunitárias, pastorais sociais, organizações da Igreja e as pessoas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. É uma oportunidade para analisar os desafios e promover ações de apoio visando reconstruir o Bem Viver das comunidades a longo prazo. Salete Carollo, da coordenação do MST (RS), e Jacira Dias Ruiz, da Cáritas (RS), ambas mulheres afetadas por eventos climáticos extremos no estado, estarão presentes para compartilhar suas experiências e liderar esforços de emergência.
O encontro terá a participação de dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre–RS e presidente da CNBB; dom Leomar Antônio Brustolin, arcebispo de Santa Maria–RS e presidente do Regional Sul 3 da CNBB; Dom Vicente de Paula Ferreira, bispo da diocese de Livramento de Nossa Senhora–BA e presidente da Comissão para a Ecologia Integral e Mineração (CEEM-CNBB) e dom José Valdeci Santos Mendes, bispo de Brejo–MA e presidente da Comissão para Ação Sociotransformadora (Cepast-CNBB).
O desastre ambiental no Rio Grande do Sul afetou mais de 78% dos municípios gaúchos, resultando em milhares de desabrigados. Famílias perderam entes queridos, bens materiais e meios de subsistência. O número de refugiados climáticos no estado aumenta a cada dia. Ouvir atentamente é um gesto solidário que pode aproximar a sociedade da realidade das pessoas impactadas pelas enchentes, que tiveram suas vidas interrompidas e precisam de apoio tanto material quanto emocional para reconstruir seus caminhos. Este espaço também servirá como uma oportunidade para refletir sobre questões socioambientais e mudanças climáticas, a fim de identificar medidas urgentes para lidar com eventos críticos como os que ocorreram no Rio Grande do Sul e tendem a se tornar mais frequentes.
Nesta sintonia com oração e escuta todos/as são convidados para pensar o Bem Viver dos povos frente à emergência socioambiental-climática.
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